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Mostrando postagens de junho, 2022

SOBRE A DIVISÃO DO MUNICÍPIO DE ESTREMOZ

  A sessão do parlamento de 26/07/1832 rejeitou a resolução que dividia em duas a freguesia da Vila de Estremoz [1] , porém, o Decreto de 5 de Setembro de 1832 aprovou a divisão da paróquia de Estremoz.De acordo como teor do referido Decreto: A Regência, em Nome do Imperador o Senhor D. Pedro II, Há por bem Sancionar, e Mandar que se execute a seguinte Resolução da Assembleia Geral Legislativa, tomada sobre outra do Conselho Geral da Provincia do Rio Grande do Norte: Art.  1º Que a freguesia da Villa de Estremoz seja dividida em duas, uma, a mesma atual, e outra, na povoação de Porto dos Touros. Art.  2º Que seja a divisão delas do Rio Maxaranguape, principiando da pancada do Mar, e seguindo pelo mesmo acima, até Carnaubinha, que é a sua nascença; e dai procurando em linha reta o Riacho fundo, continue por ele, até a fazenda Lages, ficando a parte de Leste, e Norte para a nova freguesia; e Sul, e Oeste para a atual. Art.  3º Que o Pároco da nova freguesia perceberá as mesmas

ALGUMAS NOTICIAS SOBRE ESTREMOZ

            Em 09/08/1823 uma representação da Câmara de Estremoz chegou até a Repartição dos Negócios do Império onde se queixavam os habitantes   contra o procedimento do Governo Provisório e esperando que com a nova forma de Governo Provincial determinada pela Carta de Lei de 20/10/1823 a qual se achava em execução, que cessassem os males de que se queixavam [1] .       O citado documento não esclarece quais eram as queixas de que se tratava a representação da Câmara de Estremoz.          A sessão do Parlamento brasileiro de 21/06/1826 registrou um oficio do presidente da Provincia do Rio Grande do Norte de 07/02/1826, relativo ao aldeamento dos índios da vila de Estremoz para conhecimento da Câmara [2] .          Havia em 1827 um requerimento para a criação de uma aldeia de índios tirados da vila de Estremoz [3] .          O Diário de Pernambuco exibiu em sua edição de 16/12/1829 um anuncio de venda de 2 léguas de terras no lugar Cururu, no Termo da Vila de Estremoz que seg

DESCRIÇÃO DO MUNICÍPIO DE ESTREMOZ EM 1817

  eis a seguir a descrição do município de Estremoz  em 1817 de acordo com Aires de Casal. Eis como ele descreveu o município de Estremoz: Noutro tempo Guajiru, é vila pequena, bem situada junto a uma lagoa de três léguas de comprido, e meia de largo, obra de dez milhas longe do mar, e outro tanto ao noroeste da capital, ornada com uma igreja matriz, que tem por padroeiros S. Miguel e N. Senhora dos Prazeres. O povo, que a habita, compõe-se de brancos, índios e mestiços, todos agricultores” [1] . Ainda segundo o referido autor no termo de Estremoz, na costa do norte, junto à embocadura duma ribeira, estava situada a “medíocre, aprazível e florescente povoação dos Touros, habitada de brancos, e ornada com uma Capela do Senhor Jesus dos Navegantes” [2] . Daquele porto surgiam as embarcações menores. De Estremoz se exportava algodão. [1] CASAL. Manuel Aires de. Corografia brasílica ou relação histórico-geográfica do Reino do Brazil composta e dedicada a sua majestade

SOBRE A CRIAÇÃO DO MUNICÍPIO DE ESTREMOZ

  O município de Estremoz   A criação do município de Estremoz que ocorreu em 1758,   conforme alvarás e leis de 6 e 7 de junho de 1755, 8 de maio e 14 de setembro de 1758, quando a então povoação de São Miguel de Guajiru foi elevada à categoria de vila, com a denominação de Vila Nova de Estremoz do Norte.   A instalação ocorreu em 03/05/1760 pelo ouvidor Bernardo Coelho da Gama Casco, especialmente comissionado para transformar em vilas todas as povoações que haviam no Rio Grande do Norte.   Conforme Câmara Cascudo o desembargador Bernardo Coelho da Gama Casco veio cumprir pessoalmente a Real Ordem de expulsar os jesuítas e erguer em Vilas os velhos aldeamentos confiados aqueles padres missionários [1] .   A aldeia de São Miguel do Guajiru foi assim elevada às honras de VILA NOVA DE ESTREMOZ DO NORTE com seu pelourinho e cerimonial devido segundo Câmara Cascudo   no ato de instalação do município ele deu os três vivas rituais ao Rei, mandou chantar o Pelourinho e dirigiu o cer